Tudo começa em tom de brincadeira. O divertimento se classifica em quem tem a posse do dinheiro, dos meios de vivência e de quem não o tem. Vivemos em uma sociedade onde os valores se tornaram anômicos, amoralidade a flor da pele, o ter em lugar do ser.
Uma sociedade que busca a felicidade no consumo, onde comerciais criativos te vendem imagens da felicidade ilusória e irracional, e nessa armadilha, nessa ratoeira gigantesca, somos compelidos por imagens e mais imagens.
O aviltamento do ser, o preconceito escondido dentro de cada um, a intolerância, o servilismo. Abaixamos a cabeça, ajoelhamos e rogamos o pão nosso de cada dia, se vendendo, prostituindo nossas horas em prol de uma causa comum, nossa sobrevivência.
A origem da moral se encontra no berço da instituição familiar, você não pode isso, não pode aquilo, no momento em que ainda se encontra fora de uma sociedade, que mais tarde te causará um dano colateral. Sua inserção nessa sociedade depende do que você aceitará ou não, do que você está disposto a fazer. Você se junta à massa acéfala, ou pode ter sua própria idéia concebida no que você acredita ser o certo. Mas o resultado pode ser sua exclusão do sistema, onde impera a vontade da maioria, dirigida e condicionada por valores exteriores ao seu consciente.
A escolha é sua, mas é uma difícil decisão, pois não caminhamos sozinhos, não realizamos nossos desejos, pois eles são espelhos de outros.
Sou um cão sem dono, tento ao máximo fazer minhas próprias regras, com base nos meus valores, não naquilo que me é imposto e que toma critério de verdade pela maioria. Não quero seguir tendência, não faço parte do meio, sou um todo social.
Não lamente, revolucione-se, mude paradigmas, encontre outras saídas. Não se distancie de seus reais desejos, não desista, persista. E o fracasso não é razão para chorar. Uma pessoa chora porque está triste. Por exemplo, eu choro porque os outros são estúpidos, e isso me deixa triste.
Célio Bernardo – @celiobernardo--
Prof. Célio Bernardo
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