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segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Racismo do racismo



por Diógenes Pereira da Silva Ponto de Vista no Correio de Uberlândia

Ser negro no Brasil não é tarefa fácil para nenhum mortal, principalmente quando se tem uma referência da negritude internacionalmente reconhecida (Edson Arantes do Nascimento, o Pelé) que difundiu como errada a atitude certa do jogador do Santos F. C, Aranha que denunciou um ato racista de torcedores.
O “racismo”, tudo indica, continua na mostra do passado e, por isso, deve tomar as causas contemporâneas como ponto de partida para uma nova demanda. Contemporizar, por ainda não aceitar que o futuro represente, necessariamente, uma evolução em relação às injustiças do passado, é oferecer descontinuidades e rupturas de dogmas significativos, como se o enfoque das mudanças comprometesse as oportunidades dos outros, dando continuação às discriminações, amplamente conhecidas e discutidas.
O progresso de emancipação do negro, no Brasil e no mundo, foi conquistado a duras penas, e a criação das novas formas de inserção do negro no trabalho, nos modernos meios para a comunicação e novos materiais provocou mudanças que se distinguem, não apenas por sua natureza, mas, principalmente, pela forma em que ocorrem. Elas têm provocado controvérsias e não são aceitas tão bem por parte da sociedade não negra.
A urbanização e a democratização têm tornado predominante a concentração das populações negras em espaços urbanos, abrindo novas possibilidades de organização da sociedade. Mas ainda é muito tímida, para fazer surgirem novos e relevantes crescimentos nas políticas afirmativas.
Do ponto de vista das discriminações da raça, um Brasil como o de hoje exige políticas públicas mais efetivas, com posturas que se assentem em abertura de espaços para ascensão dos negros pela educação, oportunidade de trabalhos dignos, que se fundamentem na continuidade de um processo que seja futurista, mas que não seja em longo prazo.
Talvez a forma de conscientização na aceitação das políticas públicas direcionadas aos negros esteja justamente na certeza de que os negros não diferem das outras raças, e o que se faz hoje, no Brasil e em boa parte do mundo é, justamente, corrigir as injustiças sociais, tão visíveis e sustentadas no passado. Em relação à tomada de decisões da metodologia da democracia racial, deve-se observar que o procedimento utilizado, atualmente, não diz respeito a decisões futuras, mas às decorrências afirmadas no presente. Por isso, é fundamental que se tenha a noção exata de que, os atos de racismo, não só nas partidas de futebol, mas em toda a sua extensão, têm impactos morais e psicológicos que não são contabilizados, revelados e estudados, e por isso, dão autorização aos que praticam o racismo para a continuidade de um crime que é, eminentemente, prejudicial ao país.
Neste contexto, é importante que os episódios de racismo já acontecidos ajudem as autoridades a lidar com a situação de forma a coibir a violência em virtude da cor da pele, e, principalmente seja observado à contabilização do número de negros que são vítimas de homicídios e o quantitativo absurdo dos que estão nos presídios brasileiros, porque aí pode esconder outra forma concreta da prática do racismo.

 Diógenes Pereira da Silva

Uberlândia – diogenespsilva2006@hotmail.com

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Personalidades Médicas recebem homenagens


A Revista Perfil Médico e parceiros, homenagearam dia 17/10 no salão do Castelli Hall, em Uberlândia MG, pessoas e empresas que contribuíram para a melhor qualidade de vida do cidadão ao longo deste ano, dentre elas destacamos, UNIMED, ONCOCENTRO, FOUR HOUSE IMÓVEIS, BIOPHARMA, HOSPITAL SANTA GENOVEVA, HOSPITAL SANTA CATARINA, CENTRO ONCOLÓGICO DO TRIÂNGULO - COT, Dra.REILA SATEL, KOMPLETA COMUNICAÇÃO, Dra. ADRIANE SILVESTRE, SOCIEDADE MÉDICA DE UBERLÂNDIA - Dr. Pascoal Lorecchio, ITC VERTEBRAL E CLÍNICA MARIA PHILOMENA. Apoio: TV Cidadania Canal 7 e RC COMUNICAÇÃO.

sábado, 1 de novembro de 2014

Jeremias Brasileiro foi o entrevistado desta sexta!

Em mais uma edição do Programa Toda Sexta com Pedro Popó, o entrevista foi o mestre em história, escritor e poeta Jeremias Brasileiro, que participou do colóquio: Congados e Moçambiques - O resgate de uma história.

Jeremias Brasileiro, é de Uberlândia, e ficou conhecido nacionalmente pelo seu trabalho de resgate da cultura e foi o único escritor a ser destacado no Globo Repórter que abordou os 50 anos de TV Integração.

Ficha técnica do programa:
Apresentador e jornalista responsável: Pedro Popó
Reportagens e entrevistas: Aldair Reis e Pierre Magalhães
Coordenação editorial: Renato Cury Gentilini
Fotos:Renato Cury Gentilini
Parceria: TV Cidadania Canal 7 de Uberlândia e Armazém Literário
Direção geral: Diógenes Pereira da Silva