
Sylvio Costa e Edson Sardinha
Porta-voz do ex-presidente Fernando Collor de Mello, o jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva personificou o estilo “bateu, levou” de um dos mais breves e controversos governos da história do país, naufragado em 1992 em meio a denúncias de corrupção. Quase 13 anos após a queda de Collor, Cláudio Humberto identifica – agora não mais como personagem, mas como espectador – diferenças entre a crise enfrentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a que resultou no processo de impeachment do “ex-caçador de marajás”.
“A crise atual começa exatamente pelo fim da crise do Collor, com a certeza de que o presidente Lula sabia (das supostas irregularidades cometidas pelo tesoureiro do PT, Delúbio Soares), que ele foi informado por várias pessoas. Tal como Collor foi acusado naquela ocasião, ele prevaricou”, afirma o colunista, sempre fiel à polêmica. Outros dois fatores que teriam influenciado na derrocada de Collor, agora estão, segundo ele, do lado de Lula: a boa vontade dos jornalistas com o presidente e o desinteresse da oposição pela derrubada imediata do governo petista. “Há uma grande boa vontade com Lula, assim como havia uma má vontade naquela ocasião com Collor”, acredita.
Clique aqui e leia mais
Nenhum comentário:
Postar um comentário